terça-feira, 18 de março de 2008

ENSAIOS MATEMÁTICOS DE ANIVERSÁRIO

Nunca gostei de festa de aniversário. Prefiro sim festa de ano novo por quê na noite de 31 de dezembro ninguém pergunta quantos anos a gente vai fazer no ano que vem.

Um ou outro desavisado pode até aproveitar a ocasião numa festa familiar para tentar descobrir algo que nunca teve coragem de perguntar. Eu alertaria aos tais desavisados: cuidado com a pergunta por quê a resposta pode também ser desavisada.

Ainda me lembro do dia que minha irmã se casou. Faz tempo, ela até já se separou. Do marido e dos ex-namorados que ela teve depois de ter se casado e de ter se separado... Fui cumprimentar na igreja no dia do casamento meu então cunhado que soltou a seguinte pérola ao me abraçar: ´é, agora só falta você !´. Respondi o seguinte: ´quem ri por último ri melhor´. Dito e feito.

Esta semana recebi a seguinte mensagem de um amigo, que reproduzo na íntegra:

“É injusto que se apeguem a mim, embora o façam com prazer e voluntariamente. Eu iludiria aqueles em quem despertasse desejo, pois não sou o fim de ninguém e não tenho com o quê satisfazê-los. Não estou eu pronto a morrer? E, assim, o objeto do apego dessas pessoas morrerá. Logo, quando não seria eu culpado por fazer crer numa falsidade, embora eu a adoçasse e acreditasse nela com prazer, e que ela me desse prazer, ainda assim sou culpado de me fazer amar. E, se atraio as pessoas para que se apeguem a mim, devo advertir aqueles que estariam prontos a consentir na mentira de que não devem acreditar, qualquer que seja a vantagem que daí me advenha”. (Blaise Pascal)

O famoso matemático já achava justo não equacionar os problemas dos outros, perfeito.

Também gosto de números (não tanto quanto ele gostava certamente), principalmente de estatística, do estudo das probabilidades.

Longe de parecer hedonista ou uma niilista convicta, estatisticamente a fila anda.

Cl@udinha